Tesouro Submerso

Mergulhadores recuperaram um tesouro, que se trata de artefatos recuperados das ruínas submersas de um palácio e de complexo de templos que pertenceu a rainha egípcia Cleópatra.
Escavações em um dos mais ricos sítios arqueológicos subaquáticos no mundo, tentam recuperar riquezas surpreendentes da última dinastia a governar o Egipto antigo, antes de serem anexados ao Império Romano.
As descoberta se encontra nas profundezas, próximo ao porto de Alexandria .

Esta imagem acima mostra um enorme bloco de quartzito com uma gravura de um faraó, pelas inscrições em hieroglífos na pedra se trata de Seti I, pai de Ramsés II. Que governou o Antigo Egipto entre cerca de 1291 a.C. e 1278 a.C.
Mas nesse local eles estão descobrindo de tudo, desde moedas e objetos do cotidiano até colossais estátuas de granito de governantes do Egito e os templos dedicados a seus deuses.

O que mais impressiona, é que muitos dos tesouros estão completamente intactos, pois ficaram envolvidos nos destroços das construções fincando protegidos da ação da água salgada.

O sítio arqueológico chamado de "Royal Alexandria Quaters" , é um complexo de portos, ilhas repletas de templos, palácios e postos militares. Tudo isso foi parar em baixo da água após terremotos catastróficos no século 4. A parte Oriental do porto de Alexandria, foi abandonada depois de outro terremoto, no século 8, e foi deixada como um compartimento aberto, quando a construção do porto moderno passou à frente no porto ocidental. Isso deixou o antigo Portus Magnus abaixo imperturbável durante séculos.

No convés do barco, os pesquisadores exibiram algumas recentes descobertas, pequenas cerâmicas importadas de onde hoje fica o Cairo e as cópias locais, uma estatueta de um faraó, vasos rituais de bronze, amuletos pouco maior que uma unha, e as pequenas embarcações de chumbo atiradas pelos pobres em água ou enterradas na terra como devoções aos deuses.
Com essas descobertas será possível completar cenas-chaves da vida de Cleópatra e seus amantes Júlio César, Marco Antônio e até de Cesarion e Ptolomeu XII consecutivamente filho e pai de Cleópatra.

Agora eu me pergunto, com tantas coisas ainda por descobrir aqui mesmo no Planeta Terra, será que não convém passar um pouco da verba gasta em pesquisas espaciais para pesquisa no fundo do mar?