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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ah que tempo bom...

No tempo que merthiolate ardia.
Não existia bullying, mas a porrada comia.
Não havia emo assim nas ruas, em plena luz do dia.
E o que se sabia de rede era onde você dormia.

No tempo que merthiolate fazia chorar.
Não havia iPod, Ipad, nem essa coisas de twittar.
Não havia facebook e você tinha de conversar.
Não existia Restart tentando aprender a cantar.

No tempo que merthiolate queimava.
O Rubinho tava em casa e o Senna emocionava.
E na Sessão da Tarde só filme bom passava.
E até aquele locutor todo mundo aturava.

No tempo que merthiolate era pra macho.
Ninguém ficava on line com cara de tacho.
Ia pra rua brincar e de noite via Cambalacho.
E só pra ter como rimar, vou dizer o que eu acho.

Que no tempo que merthiolate te faziar correr.
Não tinha Wikipédia pra você não ter que ler.
Nem Google pra te mostrar tudo que você não quer ver.
Pois no tempo que mertiolate ardia, a coisa era pra valer.

Achei esse texto legal e resolvi postar, sou (somos) de um tempo que era melhor aguentar a dor do ralado, do que contar para algum adulto e ter que passar o bendito merthiolate.

Se bem que, lembro de levar broncas mais doídas do que ele, o pior era ter que ouvir "arde mas cura",  chorava mas tinha que dar o braço a torcer pois logo que a dor passava estava lá você de novo a correr.

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