As conclusões do experimento foram apresentadas no congresso anual da ASCB (sigla em inglês de Sociedade Americana de Biologia Celular), que ocorre em Denver, Colorado, com a participação de mais de 7.000 especialistas do mundo.
As "pistas" por onde as células corriam mediam entre 4 e 12 micrômetros de largura por 400 micrômetros de comprimento --um micrômetro corresponde à milésima parte de um milímetro.
Células durante a "corrida". |
Estas pistas foram enviadas a seis laboratórios na França, Alemanha, Reino Unido, Cingapura e nos Estados Unidos (duas instituições), que realizaram os experimentos.
Durante 24 horas, os cientistas registraram a velocidade de centenas de células e fizeram gravações em vídeo.
A mais veloz foi uma célula-mãe extraída da medula óssea de um feto pela especialista Yuchun Liu, de Cingapura. O tempo registrado foi de 5,2 micrômetros por segundo.
Théry salientou que, no universo celular, essa é uma velocidade bastante rápida. A segunda célula mais veloz atingiu 3,2 micrômetros por segundo.
O resultado, segundo os cientistas, pode ajudar a entender a migração de células durante processos importantes, como o desenvolvimento embrionário e a metástase de um câncer.
Cada tipo de câncer é diferente, cada paciente reage de forma diferente e o mesmo câncer em pessoas diferentes tem diferentes comportamentos. Essa corrida pode nos mostrar o caminho de terapias específicas para cada caso de câncer.
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