Após uma noite de bebedeira intensa, James se dirigiu a uma peixaria local para realizar um ritual que, segundo ele, é tiro e queda para curar a ressaca: comer ostras. Nosso herói comprou duas ostras frescas e, ao se deliciar com as iguarias, sentiu um “caroço” na boca. Quando cuspiu o objeto estranho, se deparou com uma pequena esfera que, posteriormente, foi identificada como uma pérola.“Eu costumo comer ostras aos sábados de manhã. Elas são a cura perfeita para a ressaca – refrescantes, saborosas e muito melhores que uma lata de energético. Eu estava comendo uma quando notei algo estranho na minha boca. Pensei que uma obturação tivesse caído. Foi só quando cuspi que descobri ser uma pérola. É pequena, mas perfeitamente formada e absolutamente adorável”, disse James.
Não menos surpreso ficou o peixeiro que forneceu a ostra ao rapaz. “Estou nesse negócio há 30 anos e a loja foi fundada pelo meu avô em 1936. Já vendi milhares de ostras e nunca vi uma pérola sair de uma. Meu pai também nunca ouviu falar de algo assim”, disse Gareth Horner, dono da peixaria.
A descoberta da peça, realmente, é um fato raro, já que as ostras que geram a joia não são encontradas no oceano Pacífico, que é o caso das compradas pelo britânico. Conforme explica Paul Cox, do Nacional Marine Aquarium de Palymouth, “É extremamente raro pérolas serem geradas naturalmente em estado selvagem.
Elas são normalmente formadas quando um pouco de areia entra na ostra, que estabelece o carbonato de cálcio em torno do grão.
No entanto, a maioria das pérolas que vemos não são cultivadas de ostras. Esse caso é extremamente incomum e ele é um homem de muita sorte”.
Por se tratar de um objeto raro, a peça não tem um valor comercial exato, mas James pretende transformá-la em uma peça de joalheria, acrescentando um pouco de prata.
Se eu for tentar ter uma sorte dessas, só vou ter mais dor de cabeça e você?
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