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sábado, 3 de julho de 2010

Já tem tudo o que precisa!

Em 22 de Agosto de 2006, no Congresso Internacional de Matemáticos, realizado em Madri, Grigori Yakovlevich Perelman foi contemplado com a Medalha Fields, tendo-a no entanto recusado.

Agora, Perelman recusou receber um novo prêmio, com a diferença de que essa honra vem acompanhada de um cheque de US$ 1 milhão.

Grigori Perelman, no mês de março de 2010, foi reconhecido por resolver um dos sete desafios do milênio. O desafio criado pelo matemático francês Jules Henri Poincaré (1854-1912) estimou que, de forma simplificada, qualquer espaço tridimensional sem furos seria equivalente a uma esfera esticada.

Poincaré e os matemáticos que vieram depois dele acreditavam que a proposta estaria correta, mas não conseguiram uma prova algébrica sólida para elevar a conjectura à categoria de teorema.

A complexidade do assunto levou o Instituto de Matemática de Clay a incluir o problema entre os “sete desafios do milênio”. Para cada desafio que fosse solucionado, o instituto prometeu pagar um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,78 milhão).

No dia 24 de março de 2010, a decisão de Perelman foi anunciada pelo Instituto Clay de Matemática, em Cambridge, Massachusetts (EUA), organização responsável pela premiação.

Jim Carlson, presidente do instituto, disse que a decisão de Perelman não é uma surpresa, pois ele já havia recusado vários outros prêmios.

Carlson disse que Perelman o informou semana passada sem dar explicações. Mas, segundo a agência de notícias Interfax, Perelman teria rejeitado o prêmio por considerá-lo injusto.

Perelman disse à Interfax que considera sua contribuição à resolução da conjectura de Poincaré semelhante à do matemático da Universidade Columbia Richard Hamilton, que não ganhou o prêmio.

"Em resumo, a principal razão é minha discordância com a comunidade matemática organizada", disse à Interfax o matemático russo de 43 anos. "Não gosto das decisões deles; eu as considero injustas." Ou seja meio que por vingança.

Carlson disse que o instituto deve decidir nos próximos meses o que fazer com o dinheiro do prêmio.

"Em seu aparta­mento infes­tado de baratas em São Peters­burgo, Perel­man afir­mou, sem abrir a porta: "tenho tudo o que quero", segundo infor­mou o jor­nal britânico Daily Mail."

Realmente, o cara é um gênio.

O matemático desempregado vive em São Petersburgo com sua mãe e irmã.

Mas quer uma coisa mais "Lezada" ainda?

Isso tudo aconteceu em março deste ano como dito acima, mas na "Folha de São Paulo" a nóticia foi manchete só no dia 1 de julho confira aqui.

Assim é ques faz nóticia :D

Um comentário:

  1. Tb para o cara resolver isso nao pode bater bem, e dizem que loucos rasgam dinheiro, isso é mentira eles simplesmente recusam!!!

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